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Setor de serviços cresce em junho após quatro meses de queda
Houve queda de 8,3% no primeiro semestre do ano, influenciada pelas medidas de isolamento social para conter a transmissão do coronavírus
O setor de serviços cresceu 5% em junho frente a maio, após quatro meses de queda, segundo a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), divulgada nesta quinta-feira (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De acordo com a pesquisa, "mesmo com o resultado positivo de junho, o volume de serviços ficou 14,5% abaixo do patamar registrado em fevereiro, último mês antes da implementação das medidas de isolamento social para controle da pandemia de covid-19".
O ramo de restaurantes foi o que mais influenciou o índice, já que em junho, houve a reabertura de muitos deles. O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, diz que "com as medidas de isolamento, muitos restaurantes estavam fechados, ainda que alguns estivessem funcionando por delivery. Com a flexibilização, ou seja, com o aumento do fluxo de pessoas nas cidades brasileiras, eles começaram a abrir e a receita do segmento voltou a crescer, impactando o volume de serviços de junho”.
O volume de serviços fechou o semestre em queda de 8,3%, fortemente influenciado pelas medidas de isolamento social impostas para conter a transmissão do coronavírus. Em comparação com junho de 2019, o indicador registrou queda de 12,1%.
Crescimento nos estados
O setor cresceu em 21 das 27 unidades da federação. São Paulo registrou um crescimento de 5,1%, após ter recuado 19,5% entre fevereiro e maio.
Rio de Janeiro (3,6%), de Minas Gerais (4,7%), do Rio Grande do Sul (6,6%) e do Distrito Federal (6,6%) também registraram crescimento em junho.
Já Mato Grosso (-3,2%), Paraná (-1,0%) e Espírito Santo (-3,2%) foram os estados com os principais impactos negativos entre as unidades da federação.